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O DNA dos conteúdos de marketing para TI

25 de novembro de 2012
Sem categoria

A área de Tecnologia da Informação (TI), tem características e uma terminologias muito específicas. A linguagem técnica com todos os seus jargões, termos e todos os seus bits e bytes, necessita SEMPRE de ser adaptada a cada um dos seus targets, seja ele um CIO, um CEO, um CFO ou um CMO, por exemplo.

Podemos elaborar conteúdo para diferentes canais de marketing:

  • Online: websites, blogs, facebook, twitter, linkedIN, newsletters, campanhas online, etc
  • Offline: folders, datasheets, revistas, jornais, casos de sucesso, etc

Independente do canal usado para divulgar uma informação, esta deverá ser trabalhada não só pensando no canal como um veículo, mas principalmente, deve-se pensar no destinatário, na forma como ele entende a informação, como receberá a mensagem, quais as dificuldades e quais soluções oferecemos. É extremamente importante falar a mesma linguagem do seu público, para que assim, ele se identifique e consigamos alcançar o objetivo a que nos propusemos, ou seja, ‘vender’ uma solução, um serviço, um produto, uma atividade, o seja o que for.

Ao elaborarmos determinado conteúdo, devemos ter em consideração alguns aspectos:

  • O conteúdo é técnico, ou seja, é de bits e bytes?
  • Tem alguma vertente de negócio?
  • Qual o objetivo a ser atingido com esse conteúdo?
  • Qual o público que esse conteúdo se dirige?
  • Qual o meio de comunicação em que vamos promover o conteúdo?

Há uma premissa a ter em conta e que fundamental: Quem vai ler o conteúdo? É um Cliente, um Prospect, um Jornalista, um Colaborador, um potencial Colaborador, um Parceiro, um recém formado? Qual o perfil do nosso destinatário? E na vertente de Cliente, ainda podemos detalhar um pouco mais, pois numa Empresa X encontramos N perfis de pessoas com as quais teremos de interagir e ter uma grande retórica para atingir o nosso objetivo.

Prospect

Durante o processo de “venda” do produto e/ou serviço, deparamo-nos com o Diretor de Sistemas de Informação, com o Consultor Técnico, e ainda com o decisor, que tipicamente é alguém da Gestão e com o perfil de gestão da empresa. Só aqui, numa única empresa, relacionamos com 3 perfis distintos e para os quais teremos que adaptar a nossa comunicação, falando a sua linguagem e terminologia, sempre numa ótica centrada no destinatário e não de “venda” da empresa. Se estamos falando com o Consultor, teremos de focar no nível técnico e usar especificidades próprias e com as quais o consultor se identifique, pois o seu foco será em analisar tecnicamente o produto e/ou serviço. Se por outro lado, falamos com o Diretor de TI, este terá uma visão mais abrangente da empresa, tendo como real preocupação adaptar a tecnologia aos processos de negócio para que assim consiga responder às exigências que a Diretoria lhe impõe. A linguagem será um mix entre o negócio e a componente técnica. O outro extremo de perfil, é o Gestor que tipicamente mede o seu ROI, não sendo necessário saber qual a tecnologia ou serviço que se encontra por detrás, pois o seu foco está na melhoria da gestão da empresa, logo a sua linguagem é puramente de negócio.

Meios de Comunicação Social

Paralelamente a esta realidade, há ainda a situação de promovermos determinado conteúdo na imprensa. Há que pensar no valor que o conteúdo trará ao jornalista, mas acima de tudo, pensarmos mais além, isto é, que diferencial o conteúdo dará aos seus leitores? Para que encontremos o ponto de equilíbrio entre estes 2 perfis, temos que conhecer muito bem a estratégia da redação e os temas que os leitores se interessam mais. Temos que ser, acima de tudo, um facilitador de informação para os Jornalistas, para que assim eles consigam encaixar diretamente os conteúdos que produzimos nos seus artigos.

Recrutamento

Outra das grandes preocupações que as empresas atualmente têm, é conseguir captar os melhores recursos de TI e, para isso, será necessário adaptarem todo o seu discurso a este target. Se por um lado é importante saber passar a oferta para o Cliente adaptando o discurso a uma linguagem de negócio e/ou técnica, por outro, é crucial construir uma mensagem mais sobre a cultura e os valores que a empresa tem com os seus colaboradores. Hoje em dia, as pessoas dão muito mais importância à ética, credibilidade e boas práticas de recursos humanos, do que se a empresa tem de fato o melhor produto e/ou serviço XPTO do mercado. Deste modo, a mensagem que a empresa de TI deverá construir para os seus recursos ou potenciais recursos, não deverá ser a mesma que elaborou para os seus Clientes e Prospects. Além de apresentar a sua oferta, a empresa deve investir muito mais nas políticas, estratégias e iniciativas internas, pois um bom recurso de TI, terá mais preocupações além da oferta ou da remuneração. Os Consultores de TI são conhecidos pelas pessoas que trabalham fora do horário padrão e muitas vezes sem fronteiras estabelecidas. Para que o colaborador se sinta motivado e abra mão do seu tempo de lazer para benefício da empresa, terá de se identificar muitíssimo com os valores e a forma de ser da organização, para que assim se sinta em “casa” e com prazer naquilo que faz. Logo, a mensagem para este perfil deverá ter um componente além de técnica e de negócio, muito mais a nível pessoal e valores.

Através destas diferentes abordagens, conseguimos ter uma noção clara de que um conteúdo de TI não é igual para todo o seu público alvo, pois há uma grande necessidade e dever de o adaptar para que assim consigamos atingir o sucesso da sua promoção e que este seja eficaz na forma de “convencer” o seu publico alvo.

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