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Briefing – A importância no universo do Design

10 de julho de 2015
Sem categoria

A fase inicial de qualquer projeto, seja em que área for, é fundamental para alcançar os resultados pretendidos. Como tal, o briefing assume uma enorme importância, já que diagnostica a situação, identifica o público-alvo, define o caminho a seguir e resume os objetivos a cumprir. Neste artigo compartilhamos algumas boas práticas para a área do Marketing, em geral, e para o Design no setor de Tecnologia da Informação, em particular.

Sendo um processo de trabalho que reúne informações vitais ao desenvolvimento do projeto, o briefing para desenvolver trabalhos no setor de TI tem algumas especificidades. Além das habituais linhas orientadoras (manual de normas gráficas, listagem das peças a serem criadas, definição da imagem associada, objeções e obrigatoriedade de cor e estilos), há que traduzir para linguagem corrente os jargões tão típicos de TI levar em conta um certo conservadorismo associado aos engenheiros (são desenvolvedores de produtos fantásticos, mas transmiti-los por imagem é outra coisa…).

A responsabilidade de transmitir a mensagem do cliente é normalmente dos gestores da conta. Contudo, o fato de serem intermediários entre o cliente e o designer dificulta muitas vezes o processo. Ou seja, o designer já recebe a mensagem do cliente pela voz do account que, mesmo involuntariamente, fez as suas próprias interpretações e possíveis distorções, tornando difícil ao designer pensar com a cabeça do cliente.
Por tudo isto, o briefing escrito pelo ou com o cliente deve ser sempre o pontapé inicial em qualquer trabalho. A partir dele é que serão tomadas as decisões para os próximos passos do projeto. E, se for bem feito, reduz-se drasticamente a troca de e-mails, o desgaste de não corresponder às expectativas e o tempo utilizado na concretização bem-sucedida do projeto.
Por vezes o cliente tem a solução que julga ideal na sua cabeça e enquanto não for executado dessa maneira, o projeto não tem fim. Mas se o cliente está contratando profissionais, deve esperar ter a melhor solução para o seu “problema” e não aquela que serve para lhe agradar. Faz parte do trabalho do gestor da conta “vender” a solução encontrada, mesmo que diferente da idealizada por ele, com profissionalismo e baseado em fatos.

A definição de requisitos no briefing

Deixamos alguns pontos essenciais para a construção de um briefing consistente, na expectativa de evitar o chamado retrabalho (o constante vai e vem de arquivos e propostas):

  1. Quem é o cliente, o que faz, que valor oferece ao mercado?
  2. Como se posiciona no mercado, a quem se dirige, qual o seu produto e/ou serviço, qual o seu propósito, qual a sua abordagem?
  3. Já realiza ou realizou ações de Marketing e Comunicação? Qual a sua marca (e aqui é importante seguir à risca o manual de identidade), website e perfil nas redes sociais?
  4. Qual é o objetivo do projeto? Ou seja, entender porque é que o cliente quer ou tem necessidade de realizar este projeto. O problema, ou, se quisermos, a “dor” que o cliente pretende tratar, tem que ser rapidamente percebida e compreendida.
  5. Detalhar aspectos técnicos do projeto, como formas, cores, fontes e linha a seguir.

Como em tudo, os ingredientes podem mudar, mas a essência não. O briefing torna a proposta mais sólida, fundamentada e coerente, aumentando drasticamente as possibilidades de “UAU” do cliente, e do cliente do cliente (porque afinal é a ele que nos dirigimos). Existe lá melhor satisfação que ver o nosso trabalho no terreno com todos os resultados positivos à volta?

 

E na sua empresa? O Design é olhado com a devida importância?

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