Ao navegarmos na web é cada vez mais frequente cruzarmo-nos com um infográfico. E se, perante o mesmo tema, tivermos à disposição um longo texto explicativo ou um infográfico é quase intuitivo clicarmos primeiro neste último, não só por ser visualmente mais apelativo, mas também por transmitir a mensagem de forma objetiva, dinâmica, rápida e fácil de entender. Tudo isto é particularmente relevante no mundo acelerado, sempre online e pleno de estímulos em que vivemos. Claro que, se depois quisermos aprofundar a matéria, passamos então a outros suportes de comunicação.
Os infográficos são representações visuais de informação/ideias/conhecimento, aliando texto, ilustrações e gráficos. Quando bem aplicados, chamam a atenção, aceleram a perceção, levam à ação e estimulam a partilha – ou seja, atraem, são úteis e reconhecidos como valiosos pelo target.
Historicamente, os infográficos começaram por aparecer offline em jornais, revistas, manuais técnicos e educativos para partilhar, de forma condensada, os dados obtidos através de estudos e pesquisas. Dado o seu sucesso e grau de aceitação, rapidamente foram adotados pelas empresas nas plataformas web, onde a leitura vertical é privilegiada, o primeiro impacto é fundamental e a rapidez no entendimento da informação é crítica.
Na área das tecnologias de informação, o infográfico é especialmente útil para descomplicar conceitos, dar dinamismo a mensagens mais complexas, demonstrar resultados práticos de utilização, e partilhar o valor-acrescentado do negócio/oferta (“what’s in it for me”) de forma direta e simples.
Os infográficos vieram sem dúvida revolucionar o modo de ler e escrever e tornaram-se numa importante ferramenta de trabalho, tanto para quem cria como para quem procura informação. No entanto, não podem ser tratados de ânimo leve e implicam planeamento, domínio da temática, capacidade de síntese, organização e sentido estético – e, claro, um grande trabalho de equipa entre o “copywriter” e o “designer”.