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Os constrangimentos orçamentais obrigam a uma seleção cada vez mais rigorosa dos canais e ferramentas de comunicação a investir. Mas a assessoria de imprensa ou vertente editorial pode substituir a publicidade? Ou vice-versa?

Em primeiro lugar há que definir cada um dos conceitos: a assessoria de imprensa visa criar awareness e credibilidade no mercado através de conteúdos editoriais publicados pelos meios de comunicação social; a publicidade (seja ela qual for – offline, online, massificada, segmentada) tem como objetivo promover determinada empresa/oferta através de conteúdos de cariz mais comercial. Na assessoria de imprensa não é a própria organização a falar de si, mas sim uma entidade externa e independente – e o que é publicado, quando é publicado e onde é publicado está “fora de controlo”. Já na publicidade, tudo isto é definido integralmente pela empresa.

Então deve-se contratar um serviço de assessoria de imprensa como forma de aparecer e poupar investimentos em publicidade? Não, de todo, porque são duas áreas distintas cujo grau de alocação de recursos vai depender da estratégia da empresa. Os anúncios abarcam tudo o que a empresa quer e a vertente editorial tudo o que tem interesse jornalístico. Há também que ter em atenção que mesmo que a empresa seja anunciante, não vai merecer especial atenção a nível editorial. Os jornalistas pautam a sua atividade pelo valor da notícia – e o que é notícia não tem preço – não produzindo artigos com conotação comercial.

São então estes dois conceitos opostos? Não. Sempre que possível, devem coexistir no plano de comunicação da empresa.


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