A fase inicial de qualquer projeto, seja em que área for, é fundamental para alcançar os resultados desejados. E o briefing assume especial importância, já que diagnostica a situação, identifica o público-alvo, define o caminho a seguir e resume os objetivos a cumprir – ou seja, prepara o projeto para ser bem sucedido. Neste artigo partilhamos algumas boas práticas para a área do Marketing, em geral, e para o Design no setor das Tecnologias de Informação, em particular.
Sendo um processo de trabalho que reúne informações vitais ao desenvolvimento do projeto, o briefing para trabalhos de design nas TI tem especificidades acrescidas. Além das habituais linhas orientadoras (manual de normas gráficas, descrição das peças a criar, imagem a passar, objeções e obrigatoriedade de cor e estilos a ter em conta), há que traduzir os jargões para linguagem corrente e ter em conta uma certa resistência a ‘sair da caixa’ e do que é ‘típico’ no setor.
A responsabilidade de transmitir a mensagem do cliente é normalmente dos accounts. Contudo, o facto de serem intermediários entre o cliente e o designer dificulta muitas vezes o processo. Ou seja, o designer já recebe a mensagem do cliente pela voz do account que, mesmo involuntariamente, faz as suas próprias interpretações e possíveis distorções, tornando difícil ao designer pensar com a cabeça do cliente.
Por tudo isto, o briefing escrito ‘pelo’ ou ‘com’ o cliente deve ser sempre o pontapé de saída em qualquer trabalho. A partir dele é que são tomadas as decisões para os próximos passos. E, se for bem feito, reduz-se drasticamente a troca de emails, o desgaste de não corresponder às expetativas e o tempo utilizado na concretização bem-sucedida do projeto.
Por vezes o cliente tem a solução que julga ideal na sua cabeça e enquanto for executada dessa maneira, não há fim à vista. Mas se contrata profissionais, deve esperar obter a melhor solução para o seu “problema” e não aquela que melhor serve para agradá-lo. Faz parte do trabalho do account apresentar e “justificar” a solução encontrada, com base em factos, e em conjunto chegarem à ideal.
Deixamos alguns pontos essenciais que devem ser respondidos para a construção de um briefing consistente e evitar assim o chamado re-trabalho (constante vai e vem de maquetas e propostas):
Como em tudo, os ingredientes podem mudar, mas a essência não. O briefing torna a proposta mais sólida, fundamentada e coerente, aumentando drasticamente as possibilidades de “UAU” do cliente, e do cliente do cliente (porque afinal é a ele que nos dirigimos). Existe melhor satisfação que ver o nosso trabalho no terreno com todos os resultados positivos à volta?
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