O ditado diz “Ano novo, vida nova”. No marketing isso traduz-se em novas abordagens, motivações e desafios. Descubra algumas das principais tendências de marketing para 2015.
Marketing em tempo real – As redes sociais nunca tiveram tanto poder e impacto como atualmente. Um bom exemplo foi o que aconteceu na última época natalícia. A Plataforma Sindical da TAP, que reúne 12 sindicatos dos trabalhadores da transportadora aérea portuguesa, convocou uma greve para os últimos dias do ano (entre 27 e 30 de Dezembro). Apesar de, no final, a greve ter sido desconvocada, obrigou que mais de 25 mil passageiros alterassem as suas reservas. Com solicitação de esclarecimentos a “cair” quase ao minuto a TAP resolveu a situação através de todas as suas plataformas de comunicação, incluindo a página de Facebook onde os clientes obtêm uma resposta para todo o tipo de questões e que funciona 24 horas por dia, 7 dias da semana. Esta é apenas uma amostra da expetativa atual do cliente. Atendimento imediato, 24x7x365. Isto significa que as marcas têm de estar presentes (é imperativo) e conseguir responder rapidamente às abordagens dos clientes. Seja um pedido de auxílio, o esclarecimento de alguma dúvida, uma reclamação ou um testemunho positivo.
Personalização – O mercado é global mas a comunicação e o marketing, para alcançarem bons resultados, têm de ser locais. E, com a tecnologia e os meios existentes, há que ir mais longe e optar pela personalização. Campanhas direcionadas têm mais adesão e proporcionam uma melhor experiência ao cliente.
Transparência – a verdade acima de tudo é um dos grandes motes no marketing. Os clientes não querem ser “enganados” com histórias fictícias, dão cada vez mais valor à ética e privilegiam a honestidade e a responsabilidade social. A exigência agora é saber o que as marcas/empresas estão realmente a fazer, a todo o momento, no interesse do cliente e da comunidade. Um exemplo claro foi a reação do presidente da AirAsia, Tony Fernandes, aquando da queda do avião a 28 de Dezembro. A resposta imediata nas várias redes sociais, a proximidade com os familiares das vítimas e a comunicação de tudo o que estava a ser feito, foi elogiado por todos.
Transformação de dados em conhecimento – O marketing recorre cada vez mais a ferramentas de big data e analíticas com o objetivo de conhecer, atrair e fidelizar o cliente (com o consequente crescimento das vendas). Um estudo da IDC estima que o mercado de big data e analíticas atinja os 125 mil milhões de dólares, este ano, a nível mundial. Trata-se de ferramentas essenciais para se poder analisar os dados existentes e gerar informação útil para a tomada de decisões fundamentadas, conferindo, a quem as utiliza, uma vantagem competitiva. Foi esse um dos resultados de um estudo feito a 300 executivos, levado a cabo pela revista Forbes. Os números indicam uma vantagem de 74% versus 24% em relação às empresas que não recorrem a estas ferramentas. E o mesmo em relação ao aumento das receitas (55% versus 20%).
Marketing visual – A tendência já era notória em 2014 mas vai ganhar mais destaque este ano. As marcas já se aperceberam do potencial da imagem/vídeo e de aplicações como o YouTube, Instagram e Pinterest. A estas junta-se o poder das infografias e das visualizações de dados. Uma imagem vale por mil palavras. E é universal.
Este ano a personalização vai ganhar ainda mais destaque nos departamentos de marketing. Os clientes são cada vez mais exigentes e são eles que determinam o futuro das marcas. Porque partilham tudo. E a história de um cliente satisfeito (ou insatisfeito) pode chegar longe.
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