Nos dias de hoje é cada vez mais difícil reter a atenção da audiência através de uma apresentação. E, se agendar uma reunião é complicado, torna-se fundamental não desperdiçar a oportunidade com uma comunicação que não cative o destinatário. No mercado das TI (Tecnologias de Informação), e numa abordagem B2B, é ainda mais desafiante criar uma apresentação dinâmica, apelativa e que prenda quem nos ouve. Porquê? Porque, muitas vezes, estamos a falar de um produto ou serviço que não é ‘palpável’. E este facto faz com que todas as atenções se centrem única e exclusivamente na apresentação. Resultado? Temos de aprimorar ainda mais!
Para tal, existem algumas regras base que devem ser seguidas no momento da criação de uma apresentação. Apesar de serem válidas para qualquer setor, ganham especial relevância no mercado das TI, uma vez que tem que demonstrar que os serviços e/ou produtos em causa, apesar de não se “verem”, resultam numa vantagem competitiva para o cliente, levando-o a evoluir na cadeia comercial até adjudicar a proposta.
Para captar a atenção, obter o interesse e alcançar o fim a que nos propomos é necessário ter em conta 5 pontos:
Neste ponto define-se o contexto da nossa apresentação. Para tal, é importante caracterizar a audiência e, a partir daí, definir os objetivos, de acordo com o que queremos que o público pense, sinta e faça. Algumas questões que temos de responder com clareza:
É a linha condutora da apresentação. Aqui o principal objetivo é criar uma história que consiga captar a atenção da audiência, e que conduza o seu raciocínio para a mensagem principal, ou seja, de que forma os nossos produtos e/ou serviços conseguem ajudar o CxO a ganhar mais competitividade no seu negócio. É fundamental que o conteúdo seja simples, conciso e que vá ao encontro dos desafios enfrentados pelo CxO. Só assim, esmiuçando o problema e demonstrando que o compreendemos, será possível obter o interesse e a confiança do destinatário. E é também nesta linha condutora que devemos mostrar a forma como conseguimos resolver o problema, através dos nossos produtos e/ou serviços, ao mesmo tempo que transmitimos os benefícios e as verdadeiras vantagens competitivas da nossa empresa.
O guião é apenas o início. Se a apresentação não tiver um design definido, será difícil alcançar o seu fim. O template da apresentação deve ser coerente com a imagem da empresa: seguir as mesmas cores, o mesmo tipo de letra. No entanto, devemos acrescentar novos elementos gráficos (como fotos, ícones, linhas, formas, etc.), de acordo com a temática abordada. E nunca esquecer que uma imagem, desde que relevante e enquadrada, vale mais que mil palavras. Após termos o guião fechado e o layout definido, podemos avançar com a criação dos slides.
Sejam os slides construídos em prezi, ppt, adobe ou noutra qualquer ferramenta, devemos tirar o máximo partido do template pois é ele que vai dar vida ao guião. Cada slide deve ser pensado e criado individualmente, e cada um deve evidenciar uma mensagem principal. Objetivo? Levar a audiência a pensar, sentir e fazer aquilo que queremos.
É uma das chaves da apresentação. O orador tem de se adaptar ao contexto da apresentação e às necessidades da audiência. Aqui, são as suas competências e a empatia com o público que determina, grande parte das vezes, o sucesso de uma apresentação. No entanto, é fundamental que o discurso seja fluido e que a interação com a apresentação seja perfeita. Estes dois aspetos só são conseguidos através de muitas horas de preparação.
Após ler estes 5 pontos, é importante reforçar as seguintes mensagens:
Assim será possível criar excelentes apresentações, com capacidade para exprimir e comunicar determinado objetivo de forma clara, concisa, bem estruturada e com sentido para quem nos ouve.