Sempre que falamos em ambiente organizacional, temos de abordar obrigatoriamente a gestão do capital humano. E, na conjuntura atual, é fundamental que as empresas saibam valorizar e estimular os seus colaboradores.
No mercado das TI (Tecnologias de Informação), esta premissa ganha ainda maior valor. Os consultores têm muitas vezes de trabalhar fora de horas e em projetos no cliente, o que pode resultar em não se sentirem totalmente integrados e envolvidos na empresa a que pertencem. É importante que estejam unidos em torno dos valores e da cultura da organização e 100% motivados. Para tal, a empresa deve estar atenta às suas necessidades e vontades, mostrando-lhes que são uma peça chave para o alcance dos objetivos definidos.
No entanto, liderar nos dias de hoje não é tarefa fácil. Estamos perante uma realidade bastante complexa e multifacetada que deve ser abordada tendo em atenção variáveis contingenciais como as diferentes configurações da empresa, o seu o ciclo de vida, as diferentes culturas existentes, etc.
Mas em que consiste a liderança? Qual a diferença entre liderança e gestão? Ao mesmo tempo, como poderemos distinguir os líderes dos não líderes e os líderes eficazes dos líderes ineficazes?
A liderança diz respeito à influência de relacionamento, a gestão ao relacionamento de autoridade; a liderança é realizada por líderes e seguidores, a gestão por gestores e subordinados; a liderança procura mudanças reais, a gestão procura produzir e vender produtos e/ou serviços.
Um líder eficaz é aquele que sabe ajudar os colaboradores a identificar as suas próprias necessidades e apoiá-los até à sua concretização. Exige um relacionamento onde se deve assegurar o capital humano e o conhecimento, ao mesmo tempo que se estabelecem metas e objetivos e se motiva os colaboradores a alcançar o definido.
Por outro lado, o gestor gere pelo movimento, em vez de gerir pela motivação, diz respeito ao controlo em vez de se relacionar com o planeamento. Em sintonia com a filosofia empresarial, parte do pressuposto de que problemas técnicos exigem conhecimento, e problemas humanos exigem apenas bom senso.
Líderes são os que dominam o contexto e gerentes os que se rendem a ele:
No contexto dinâmico em que nos inserimos, apesar de ser comum a qualquer setor, o das TI exige maior dinamismo e pro-atividade, vontade de evoluir e inovar para antecipar, acompanhar e responder em tempo útil às novas tendências do mercado.
E para evitar a elevada rotatividade existente, é preciso líderes que desafiem o status quo, que criem visões de futuro e que sejam capazes de contagiar e comprometer os seus seguidores. Líderes que comuniquem e atuem de forma persuasiva, íntegra e intuitiva. Precisamos de líderes que acrescentem significados que possam ser adquiridos e utilizados por todos; que levem as pessoas a agir e a exprimir-se com entusiasmo. Líderes dinâmicos e que se adaptem com facilidade a diferentes situações, contextos e seguidores.
Estes são os líderes eficazes que marcam a diferença e que se distinguem dos líderes não eficazes. São os líderes que dinamizam a mudança e a inovação. E são os líderes que, cada vez mais, precisamos à frente das organizações. É o seu caso?
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