Todos sabemos que o e-mail marketing continua sendo uma das formas mais eficazes de as empresas se comunicarem com o target.
Mas, para tal, convém que as mensagens sejam recebidas no inbox e não passem direto para o lixo. Como? Não existe uma fórmula mágica para evitar a pasta de SPAM no e-mail marketing, mas sim um conjunto de boas práticas que todos devemos seguir.
Como evitar a pasta de spam no e-mail marketing?
Tudo começa com 3 passos fundamentais, sem os quais nada mais faz sentido:
Seleção de um fornecedor de plataformas de e-mail marketing confiável e com reputação junto aos ISPs (fornecedores de e-mail) – os domínios dos seus usuários estão bem pontuados porque estas plataformas autenticam e garantem a propriedade e validade antes de enviarem qualquer e-mail e “obrigam” ao cumprimento de boas práticas com os templates, regras, sugestões e metodologias utilizadas – como por exemplo o americano mailchimp ou o português e-goi. Sobre esse ponto salientamos que você nunca deve utilizar o seu próprio e-mail ou o seu fornecedor de e-mail, tipo Outlook, para enviar mensagens a várias pessoas (por exemplo, em bcc – “cópia oculta”), pois isso logo caracteriza envio massificado e suspeito.
Envio a contatos continuamente atualizados, qualificados, segmentados, que fazem mesmo parte de seu target e que têm real interesse em receber as suas informações – para minimizar os denominados bounces, que prejudicam a reputação do domínio, e para que os e-mails não sejam logo apagados, “unsubscribed” ou, pior ainda, marcados como SPAM – essa informação é registrada pelos fornecedores de e-mail e prejudica sua imagem como remetente. A propósito desse ponto, aproveite os vários canais de comunicação online e offline para incluir formulários e perguntar ao target se deseja receber atualizações da empresa ou registrar-se em determinada lista de conteúdo.
Criação de conteúdos relevantes, valiosos, úteis e interessantes para o destinatário – a reputação junto aos fornecedores de e-mail tem muito a ver com a interação das listas perante o e-mail enviado, e apenas mensagens pertinentes para o destinatário vão originar aberturas, cliques, reencaminhamentos e respostas. Tenha como norma sempre corresponder a mensagem com o tipo de informação que o contato subscreveu e à periodicidade prometida.
Garantindo o cumprimento desses 3 passos fundamentais, atente-se agora para as boas práticas que mencionamos a seguir, evitando o recebimento de SPAM no e-mail marketing:
Evite palavras relacionadas com urgência, vendas e ordens (compre, agora, grátis, prêmio, bônus, oportunidade), pontos de exclamação (sem exagero, por favor!!!!), call-to-actions repetitivos (principalmente “clique aqui”) e frases em letras maiúsculas. Se tudo isso for colocado no assunto do e-mail será ainda mais problemático. Por outro lado, não engane nem gere expectativas com assuntos de e-mail que não correspondam ao conteúdo no corpo da mensagem (seja persuasivo mas não manipulador, e incisivo, não ultrapassando os 40/50 caracteres).
Não envie e-mails muito pesados (de preferência até 100kb) nem muito compridos (normalmente associados a SPAM) e equilibre a proporção texto/imagem. Preencha sempre o “alt text” para que a mensagem seja recebida, mesmo quando a imagem não aparece. Tenha em mente que e-mails com uma única imagem que agrega todo o texto têm mais probabilidade de serem considerados SPAM, pois os filtros julgam que é uma forma de “enganá-los”.
Aponte links apenas para sites confiáveis e não utilize links reduzidos (estão muito associados com SPAM – tipo bit.ly).
Não utilize formulários, vídeo, flash ou javascript no e-mail (não são suportados, ficam desformatados e aumentam instantaneamente a probabilidade de irem para SPAM). No caso das animações, coloque antes uma imagem estática com um botão de play e um link e, no caso de formulários, aponte antes para uma landing page (opte também por esta via para substituir anexos).
Não abuse de formatações e tenha cuidado com o HTML – utilize apenas duas ou três cores (nunca vermelho), dois ou três tamanhos de letra (não ultrapasse o 14) e um ou dois tipos de letra (os mais standard); e não faça copy/paste do word ou de programas de design, pois isso gera HTML mal feito, com inúmeros caracteres adicionais e propício a ser considerado SPAM.
Certifique-se de que o e-mail não tem erros gramaticais e linguísticos – é uma forma de ser identificado como feito por “máquinas”.
Inclua sempre o seu endereço físico (confirma que a empresa de fato existe) e uma forma de remover e atualizar a subscrição, bem como peça aos contatos para o adicionarem à lista de remetentes de confiança para evitar bloqueios por excesso de zelo.
Personalize um “de” facilmente identificável (por exemplo, o nome da empresa, e um endereço de e-mail tipo newsletter@ ou contato@ em vez de caracteres tipo hyt65hyyy4@) e um “para” com o nome do destinatário (demonstra que você o conhece).
Além da versão HTML, inclua a versão texto (torna o e-mail mais amigável para determinados servidores e é um indicador de legitimidade). Teste sempre para se certificar de que ele chegará em corretas condições (Outlook, Gmail etc.). Utilize um design responsivo para que a visualização seja perfeita em qualquer dispositivo.
Inclua a data em algum ponto do e-mail, para demonstrar que a mensagem é atual.
Ou seja, faça tudo o que estiver ao seu alcance e, acima de tudo, tenha bom senso: não envie e-mails à toa para listas compradas ou oferecidas, crie conteúdo valioso e original que propicie interação, atualize continuamente a sua base de dados, avalie e ajuste as ações de acordo com os resultados e incentive o target a subscrever as comunicações da sua empresa para construir uma base permissiva e confiável de contatos.
Convidamos você a acompanhar nosso blog para não perder nenhum artigo, e manter-se a par das novidades do nosso mundo.